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Cenários de Crises – No contexto da história brasileira inserido no ambiente político da America Latina, seguramente o cenário das crises teve inicio com a chamada “revolução de 1964”, quando os tentáculos  do comunismo tomaram conta das nossas lideranças. Passados cinco décadas e mais de 12 diferentes situações de democracia e economia, temos hoje o pior dos cenários, no qual ainda resiste o “extremismo vermelho” na figura de um ex-presidente do estilo caldilho ditatorial em contraposição ao equilíbrio da democracia. É isso: o pano de fundo que vou me referir para desenvolver o tema com base na minha trajetória profissional na área de Logística que em dezembro/17 completa 45 anos, dos quais 25 como executivo da General Motors e 39 como fundador e CEO da Vantine Consulting, empresa de Consultoria de Logística em Supply Chain Management.

  • Conceitos e conseqüências de Crises

CRISE ECONÔMICA: Quando a economia do país apresenta indicadores negativos, altos níveis de desprego e aumento da pobreza;

CRISE POLÍTICA: É a situação de conflito que ameaça a estabilidade e continuidade de um governo;

CRISE MORAL: Quando os governantes, legisladores e julgadores rasgam a Constituição e se juntam aos mega empresários para roubar, mentir e ignorar a nação e seu povo.

O impacto com conseqüências das crises levam em conta duas variáveis: TEMPO e INTENSIDADE, como ilustrado a seguir:

  • Fundamentação conceitual da logística

Entendo necessário esse esclarecimento, pois atuando na área já longo tempo, tenho sido protagonista desde o nascimento teórico nas academias americanas e européias e ultimamente assistindo uma forte degradação dessa importante ciência de engenharia e da  administração, ou seja, Logística pressupõe a fusão acadêmica dessas duas áreas. Então: “Logística é o processo de planejamento, operação e controle dos fluxos físicos, movimentação, transporte e armazenagem de matérias primas, insumos e produtos acabados, bem como, das informações a elas relativas, desde os pontos de origem até os pontos de consumo, com objetivo de atender os requerimentos dos clientes”. (Lambert, Stock, Vantine).

De forma simplificada e mais adequada, e analisando as diferentes formas de crises, recorro a um “binômio” que usamos muito na década de 80: “TEMPO e ESPAÇO”, o que remete a um conceito que ficou conhecido como “Pipeline Logistics System” (Christopher) que compara:

Fluxo de água na instalação de um prédio com o Fluxo de matérias em uma organização.

Na comparação, “A” o fluxo do liquido é transportado via “pipeline” de forma continua, mas na situação “B” onde está a “Logística Empresarial” os seguintes elementos sofrem impactos causados pelas diferentes crises, sendo elas:

  • Gestão dos estoques de matéria prima
  • Gestão dos estoques de produtos acabados
  • Planejamento e balanceamento – atacado/varejo/consumidor
  • Transporte primário – suprimentos
  • Transporte secundário – distribuição
  • Transporte terciário – capilarização (Last Mile)
  • Da extração até a industrialização praticamente sobressai o custo de transporte (origens: mineral, vegetal, animal);
  • Da industrialização à distribuição, a relação do custo logístico sobre o valor dos produtos é expressiva, representando entre 5% a 8% – Forte impacto das Crises;
  • No segmento da distribuição do varejo e do consumidor (E-Commerce, Omnichannel), o fator pode chegar a mais 10%

*Leia o restante da matéria no PDF acima.

Revista Cargo News – Ano XVI – N°163