16/03/2011 – LOGÍSTICA AO EXTREMO / 1978 – PROJETO FUNCIONAL DE PORTARIA E ACESSO À PLANTA.

VIVENDO A LOGÍSTICA

 LOGÍSTICA AO EXTREMO

A definição da palavra Logística traz em sua essência o sentido de organização. nem sempre podemos nos organizar rapidamente para algo que não pudemos prever. O que ocorreu nesta última sexta-feira no Japão, esta tragédia relacionada a efeitos naturais demonstra a dificuldade de se “fazer logística” em condições extremas. algo que envolve tantas pessoas não pode ser administrado de forma pragmática, uma vez que o tempo é escasso e o planejamento fundamental. um fato não muito distante traz a falha logística ocorrida no caso da enchente de New Orleans nos Estados Unidos. Os americanos com toda sua estrutura e status de maior potência do mundo deu uma pequena amostra de como pode ser falha a administração do tempo de resposta. Neste caso as autoridades demoraram cerca de uma semana para abastecer a população indefesa com água entre outros mantimentos. voltando ao Japão em relação ao pior desastre de sua história, o mundo chocado procura em conjunto com as autoridades japonesas ajudar a restabelecer a ordem e prestar a ajuda necessária ao povo inerte com esta mudança tão drástica. Portanto, Logística pode ser simples, porém não fácil, e se esta estruturação não for capaz de agir de forma rápida e coordenada o número de mortes que já está sendo firmada como mais de 10.000 pessoas pode se tornar ainda pior se tornando em catástrofe maior ainda.

GILBERTO MOREIRA
Vantine Logistics Solutions

PONTO DE VISTA

1978 – PROJETO FUNCIONAL DE PORTARIA E ACESSO À PLANTA.

Complementando o tema, conforme indicamos, a primeira fase tratou da área 4 indicada na figura. Em setembro de 1978, mês em que o Grupo Pão de Açúcar comemorou os 30 anos do inicio das atividades, como Doceira Pão-de-Açúcar, a data foi prestigiada com cerimônia, sendo a missa realizada neste prédio simples, bonito e amplo. As áreas 5 e 6 completam a memória destes fatos caracterizando as preocupações funcionais de uma planta de distribuição, com necessidades semelhantes a plantas de produção, incluindo sistema viário e sinalização de tráfego interno.

A área 4 foi ocupada, como citado, pelo prédio de armazenagem de produtos dos setores de Bazar e Utilidades; com o aumento do número de veículos em operação, afetando o recebimento e expedição das cargas, a bela Portaria (área 6) não suportou o volume de operações e, toda fundida em concreto, não permitia expansão adequada. Assim nos coube a tarefa de dimensionar as áreas necessárias e adequar o fluxo de veículos na entrada e saída.

O tráfego da portaria afetava as áreas adjacentes que eram, o estacionamento de automóveis de funcionários e o estacionamento de visitantes – muitos funcionários de lojas vinham solucionar problemas de abastecimento ou relacionados com clientes. O acesso, representado na figura pela pequena linha tracejada, ocupava a propriedade vizinha.

A dificuldade do conjunto era a limitação de área e o desnível entre a rua e o nível do pátio do CD. Quanto ao acesso participamos das propostas preliminares e desenvolvimento de alternativas, com desenhos e idéias. A solução resultou em uma das primeiras aplicações que conheci, da técnica de engenharia civil, denominada “bidim e gabião”. O projeto da rampa explorou o máximo comprimento possível conferindo a inclinação suficiente para o tráfego de caminhões.

A área da portaria atendeu às necessidades funcionais tanto no tráfego de veículos quanto no atendimento das pessoas como caminhoneiros, vendedores e funcionários de lojas, assim como o público em geral.

De forma especial, a forma conferiu um aspecto de “praça de pedágio”, o que atestou o resultado adequado do projeto, pois ali, assim como nos pedágios, era e é um ponto de checagem de veículos.

Esta participação contribuiu fortemente em minha formação com aplicações até o presente, evidentemente muito mais enriquecida.

Assim como na época, as necessidades continuam semelhantes assim como muitas técnicas de solução, pois muda a tecnologia, mas o conceito, que é o conhecimento fundamental, é preservado.

LEMBRE-SE QUE O CONHECIMENTO DAS EMPRESAS ESTÁ FUNDAMENTADO NO CONHECIMENTO DE SEUS TÉCNICOS E COLABORADORES, ENFIM, DAS PESSOAS.

C. B. MARRA
Vantine Logistics Solutions