VIVENDO A LOGÍSTICA

A EVOLUÇÃO DO OPERADOR LOGÍSTICO

O primeiro operador logístico no Brasil chamou BRASIL DOCKS, surgida em 1988 tendo como acionistas a PIRELLI e o grande mentor e amigo Dr. Mário Gorla. Tive a oportunidade de assessorar essa empresa desde a introdução deste “novo” modelo de negócios (até então o mercado brasileiro desconhecia essa modalidade de terceirização) até a concepção de layout e sistema operacional (esse prédio está localizado no início da Rodovia Castelo Branco e até hoje é utilizado como operador logístico).

Na seqüência veio para o mercado a DDF, criada à partir de uma distribuição física da PHILIPS DO BRASIL, que depois passou a ser DANZAS, posteriormente DHL, e atualmente DHL – EXCEL.

Logo em seguida criou-se a COLUMBIA, empresa tradicional do setor de armazéns gerais. E a primeira “sangue puro” (por sinal também tendo a VANTINE como empresa de consultoria) a HÉRCULES do GRUPO ATLAS.

A partir daí esse mercado vem crescendo com grande intensidade, sendo matéria de muitas publicações, entre elas uma da Revista FROTA S.A. (Ed. Abril) publicada na edição de Agosto/Setembro de 2006. E é esta que coloco para sua leitura, pois ela fez parte da história da Logística do Brasil.

Confira aqui!


PONTO DE VISTA

COOPERAÇÃO INTERNACIONAL PARA ACELERAR O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO

Para fazer frente aos desafios do meio ambiente e do desenvolvimento, os Estados decidiram estabelecer uma nova parceria mundial. Essa parceria compromete todos os Estados a estabelecer um diálogo permanente e construtivo, inspirado na necessidade de atingir uma economia em nível mundial mais eficiente e eqüitativa, sem perder de vista a interdependência crescente da comunidade das nações e o fato de que o desenvolvimento sustentável deve tornar-se um item prioritário na agenda da comunidade internacional. Reconhece-se que, para que essa nova parceria tenha êxito, é importante superar os confrontos e promover um clima de cooperação e solidariedade genuínos. É igualmente importante fortalecer as políticas nacionais e internacionais, bem como a cooperação multinacional, para acomodar-se às novas circunstâncias.

Tanto as políticas econômicas dos países individuais como as relações econômicas internacionais têm grande relevância para o desenvolvimento sustentável. A reativação e a aceleração do desenvolvimento exigem um ambiente econômico e internacional ao mesmo tempo dinâmico e propício, juntamente com políticas firmes no plano nacional. A ausência de qualquer dessas exigências determinará o fracasso do desenvolvimento sustentável. A existência de um ambiente econômico externo propício é fundamental. O processo de desenvolvimento não adquirirá impulso caso a economia mundial careça de dinamismo e estabilidade e esteja cercada de incertezas. Tampouco haverá impulso com os países em desenvolvimento sobrecarregados pelo endividamento externo, com financiamento insuficiente para o desenvolvimento, com obstáculos a restringir o acesso aos mercados e com a permanência dos preços dos produtos básicos e dos prazos comerciais dos países em desenvolvimento em depressão. As políticas e medidas necessárias para criar um ambiente internacional marcadamente propício aos esforços de desenvolvimento nacional são, conseqüentemente, vitais. A cooperação internacional na área de Logística deve ser concebida para complementar e apoiar – e não para diminuir ou subordinar – políticas econômicas internas saudáveis, tanto nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento, para que possa haver um avanço mundial no sentido do desenvolvimento sustentável. Cabe à economia internacional oferecer um clima internacional propício à realização das metas relativas a meio ambiente e desenvolvimento da infraestrutura, das seguintes maneiras:

1. Promoção do desenvolvimento sustentável por meio da liberalização do comércio;

2. Estabelecimento de um apoio recíproco entre a Logística e meio ambiente;

3. Oferta de recursos financeiros suficientes aos países em desenvolvimento e iniciativas concretas – PNLT (Plano Nacional de Logística e Transporte);

4. Estímulo a políticas macroeconômicas favoráveis ao desenvolvimento das multimodalidades logísticas.

Os Governos reconhecem a existência de novos esforços mundiais para relacionar os elementos da Logística Internacional à necessidade de um meio ambiente natural seguro e estável.Em decorrência, é intenção dos Governos de empreender a construção de consenso na inte eção das áreas ambientais e desenvolvimento das estruturas logisticas, e por meio deste ao apoio ao setor, conseguiremos esta integração e aperfeiçoamento da nossa cadeia de abastecimento.

Daniel Vantine
VANTINE SOLUTIONS

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