VIVENDO A LOGÍSTICA

Parceria de sucesso, início pioneiro

Desde seu nascimento, em 86, a VANTINEsempre esteve em busca de conhecimento e experiência, para que sua história fosse construída em uma base sólida, séria e eficiente. Nesta trajetória, os parceiros que fizemos foram fundamentais para o sucesso de nossos negócios.

Nesta edição, contamos com o depoimento de um parceiro que esteve integralmente presente no início da história VANTINE. Trata-se de YASSUO IMAI, presidente da IMC International, reconhecida empresa no ramo de organização de megaeventos. A seguir, Imai conta um pouco sobre essa parceria de sucesso com a VANTINE:

“Vantine e eu nos conhecemos em 1985, na época em que fizemos alguns eventos no IMAM. A VANTINE estava para nascer e no ano seguinte, 86, ele me procurou para construirmos projetos em conjunto para o setor de Logística, que na época não era exatamente um ramo organizado. A idéia foi muito bem aceita, e tomou proporções maiores. Criamos, juntos, algum tempo depois, o LOGISTECH, primeiro megaevento destinado à área. Na verdade, este projeto fazia parte de algo maior, uma série de encontros em que reunimos diversos setores. Dentre os objetivos, estava proporcionar a troca de experiências entre estes profissionais e assim, encontrar meios de facilitar o fluxo de matéria-prima para a cadeia produtiva e otimizar o sistema de distribuição, gerando economia aos empresários.

A idéia que o Vantine e eu tivemos foi realizar, durante uma semana, o debate de doze temas paralelos sobre os aspectos de Logística (técnicos, mercadológicos, estratégicos, entre outros). Também queríamos reunir as boas idéias e ações que os profissionais destes meios estavam implementando aqui no Brasil. Nos anos seguintes, buscando o que havia de mais novo no cenário, lançamos diversas missões técnicas ao exterior, para mostrar aos executivos brasileiros o funcionamento do sistema logístico no âmbito mundial. Além disso, pudemos trazer ao Brasil renomados profissionais da área, de expressão mundial, o que foi excelente para ocorrer a atualização dos conceitos que aqui eram conhecidos.

Na época, o conceito de Logística não existia como conhecemos hoje: falava-se em movimentação, transporte, armazenagem e afins, mas não era algo unificado, organizado.Os projetos que a VANTINE e a IMC desenvolveram juntos, foram fundamentais para o nascimento de uma consciência neste nível. Sempre com atitude pioneira, a VANTINE, por meio destes eventos, conseguiu mostrar aos empresários brasileiros a necessidade da organização dos diversos ramos que se enquadram na logística em si, unificando o conceito, para diminuir custos e promover melhores resultados em seus serviços.

Pouca gente sabia do que se tratava. Armazenagem, entrega, distribuição e transporte eram conceitos desconexos. AVANTINE proporcionou a primeira visão do que é a Logística moderna e assim, despertou como referência no mercado”

Estas palavras caracterizam a postura de vanguarda da VANTINE e expõem o importante o seu papel na história da Logística brasileira, que se confunde com a própria trajetória da empresa. Competência, pioneirismo e eficiência são as máximas da cartilha da VANTINE, e o reflexo é evidente nos sucessos de seus projetos.


PONTO DE VISTA

Leilão logístico: até que ponto preço e qualidade caminham juntos?

Reprodução integral de artigo publicado no Portal Logweb, em 15/10/04

Com a globalização e as mudanças na economia mundial, as empresas passaram a se preocupar muito com setores que antes não tinham grande destaque, nem despendiam maiores preocupações.

Neste contexto, a logística passou a receber especial atenção por parte dos administradores, que perceberam a necessidade de um controle geral e absoluto sobre todas as operações de uma empresa para alcançar a tão buscada redução nos custos e aumento da lucratividade.

Acontece que essa visão unilateral de buscar incansavelmente a redução dos custos de toda e qualquer operação está se tornando um negócio perigoso e afetando a qualidade dos serviços, operações e produtos.

Afinal, até que ponto preço e qualidade caminham juntos? Sabemos que toda operação tem um custo mínimo, isto é, existe um custo para se produzir um produto X, com boa qualidade e satisfação dos clientes, e existe um custo menor que o primeiro, para se produzir o mesmo produto X sem qualidade.

O problema é que muitas empresas estão se atendo demais a esse conceito de redução de custos e se esquecendo de se preocupar com a qualidade e com o consumidor de seus produtos ou serviços. O mercado está literalmente em leilão. Aquele que produzir pelo menor preço, aquele que transportar pelo menor preço, aquele que armazenar pelo menor preço ou aquele que vender pelo menor preço levará vantagem sobre aqueles que operarem com preços justos, qualidade e buscando a satisfação dos seus clientes.

Esse leilão vem prejudicando o mercado, já que, seduzidas por um preço menor, muitas empresas abandonam seus antigos fornecedores por um curto espaço de tempo, até que percebam que o menor preço nem sempre é o melhor preço.

Desenvolver um fornecedor é um processo longo e trabalhoso, uma vez que diversos pontos, como qualidade, confiança, agilidade e preços, entre outros, devem ser observados antes de se cadastrar um novo fornecedor. Por isso, fica difícil entender como essa constante troca continua a ser comum; isso não quer dizer que trabalhar com apenas um fornecedor seja uma boa opção, pelo contrário, desenvolver e fidelizar alguns fornecedores que ofereçam qualidade em atendimento, qualidade dos produtos, agilidade e preços competitivos seria uma opção muito interessante.

Negociar preços com seus fornecedores cadastrados é uma opção que caracteriza a parceria entre as empresas. Já descartá-los ou trocá-los por fornecedores que poucos conhecemos poderá colocar em risco o trabalho da empresa inteira.

O que vemos hoje em dia não se pode classificar como competitividade e, sim, como leilão, já que pequenas diferenças no preço podem fazer com que a qualidade do trabalho final não seja levada em conta.

Não há dúvidas de que os custos devem ser discutidos e reduzidos, porém isso não deve ultrapassar a tênue linha onde a redução de custos e a falta de qualidade estão muito próximos. Não podemos arriscar a imagem nem a qualidade dos nossos produtos e serviços no mercado.

Gislaine Zorzin – Diretora de logística da Transportadora Zorzin
gzorzin@bol.com.br

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