VIVENDO A LOGÍSTICA

A EVOLUÇÃO DA MARCA DA LOGÍSTICA

Há 18 anos, a Logística tomava forma no Brasil, com o nascimento da VANTINE, já documentado aqui no Vivendo a Logística. Nesta edição, mostraremos a evolução desta marca, sempre atual e ligada com o que há de mais moderno no setor.

Em 1986, ao criar a VANTINE, procurei dar a idéia de movimento e agilidade no logotipo da empresa. Um profissional de artes gráficas e artista plástico de São José dos Campos, indicado por Pedro Luiz Dias, ex-colega da General Motors (atual diretor de Relações Públicas da companhia), produziu a primeira identidade visual, utilizando as figuras geométricas que tecnicamente representam movimentação, armazenagem e transporte. Naquela época, nosso nome era VANTINE & ASSOCIADOS. A cor azul marinho foi a eleita, como você confere abaixo:

Mais tarde, o desenho foi modernizado, como segue:

Ao completarmos cinco anos, em 1991, pedi a outro amigo, designer gráfico de São Paulo, Sebastian Gondim, para efetuar a atualização de nossa imagem logotipada. “Coloquei um traço sob a marca, o que simbolizava um palete elevando o nome da empresa”, lembra Sebastian. A partir daí, o vermelho entrou na história e, até hoje, faz parte identidade visual VANTINE. Na verdade, por ser aficcionado por aviação, encantava-me ver a identidade visual das grandes companhias aéreas, como British Airlines, Air France, American Airlines e United Airlines, e me veio a imagem de “fortaleza” e “dinamismo” na relação entre o vermelho e o azul.  E me apaixonei por esta combinação. Esta era nossa imagem:

Alguns anos mais tarde, uma nova modificação: usando o mesmo tipo de fonte, apenas um pouco mais cheia e arredondada, introduzimos um traço com uma seta embaixo do nome VANTINE, em vermelho. O novo desenho passava a idéia de agilidade e dinamismo, valores que a VANTINE sempre priorizou nos serviços prestados a seus clientes.

Procurando acompanhar a própria evolução da Logística no Brasil, busquei avançar na identidade visual, sendo a mudança mais marcante a que ocorreu em 1997, quando substituímos VANTINE & ASSOCIADOS porVANTINE CONSULTORIA. “Centralizamos o logo, o que favoreceu melhor visualização. Ficou  mais limpo, mais dinâmico e mais moderno”, recorda Sebastian. Os triângulos em azul marinho agora eram cortados por uma adaga vermelha, num movimento ascendente, simbolizando vanguarda e avanço: tudo o que a VANTINE representa no cenário logístico do Brasil. Algum tempo depois, a palavra“CONSULTORIA” foi tirada da marca, restando apenas VANTINE.

Atualmente, ao completar 18 anos de existência, criamos um logo comemorativo, que você pode conferir aqui no site. Mais uma vez, o desenho da técnica e experiência de Sebastian, juntamente com as sugestões da equipe VANTINE.


PONTO DE VISTA

CAMINHONEIRO: VÍTIMA, E NÃO CULPADO

Em recente matéria levada ao ar no Jornal da Globo, muito bem apresentado pela excelente jornalista Ana Paulo Padrão, foram mostradas as condições das estradas no Brasil.  Teria sido uma matéria elucidativa não fosse o grave erro cometido pelos editores, ao colocar nos“sofridos ombros” dos caminhoneiros, a culpa por esta realidade, pois na verdade, eles fazem parte de um grande time de vítimas, e não de culpados.

Os caminhoneiros, ou carreteiros, correspondem ao transportador autônomo, dono de seu caminhão, ou em alguns casos, dono do “cavalo”.  Desde os anos 80, venho defendendo esta pobre e explorada classe profissional, que muito mal remunerada, nem sequer consegue o mínimo de padrão digno para sua família, e que dirá então, manter em dia a manutenção de seu instrumento de trabalho.

Errou a matéria, não só por culpar estes destemidos profissionais, que vivem na boléia do caminhão, tendo como companheiras a solidão e a saudade, mas também, por não apontar o absoluto descaso na gestão do dinheiro público que, em tese, deveria ser direcionado, no mínimo, para manutenção das pistas de tráfego das rodovias brasileiras.

Além disso, errou a matéria ao não abordar a péssima remuneração de frete rodoviário deste país, que na essência dos fatos, é gerada pelo embarcador, responsável pelo pagamento deste custo.  O transporte rodoviário como um todo, e não apenas o transportador autônomo, tem sido vítima, ao longo da história recente, tanto da mal feita equação de custo da Logística bem como da inconsequente gestão de recursos, como este mais atual, conhecido como CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico).

A Rede Globo deveria retomar o assunto, pois ele é o grande causador do “enfarte” esperado, e que não permite ponte de safena.

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