VIVENDO A LOGÍSTICA

NESTA EDIÇÃO COLOCAMOS O LINK DA MATÉRIA DA GAZETA MERCANTIL AMAZONAS, DE 31 DE JANEIRO DE 2000.

À frente da VANTINE, empresa que foi contratada pela SUFRAMA, para criação do Projeto EIZOF – Entreposto Internacional da Zona Franca de Manaus, José Geraldo Vantine prevê a possibilidade de empresas entrarem com recursos contra a licitação, frente à Receita da Fazenda, que deu a Aurora, empresa que iria construir e operar a primeira EADI de Manaus, a capacidade operar também com o regime de EIZOF, que não estava previsto processo de licitação.

Ainda, neste mesmo veículo, JG Vantine, fala sobre o PLI – Plano de Logística Integrado.

Vale a Pena, Confira

Gazeta Mercantil – Manaus 30_01_2000


PONTO DE VISTA

“DEU A LÓGICA: PAC-DERIVADO DE PACOTE POLITICO”

Em diversas edições passadas já abordamos esse tema sob vários enfoques, justamente porque a maioria dos projetos e investimentos está diretamente ligada com a infra-estrutura necessária para uma operação logística adequada e competitiva. Especialmente quando falamos em Rodovias e Portos que estão sempre entre as prioridades, não porque superam outras, como as ferrovias, mas por que:

1. Queiram ou não os neófitos filósofos da Logística, o Brasil é e continuará sendo um país rodoviarista;

2. Além da necessidade de extensão da malha rodoviária se faz urgente (se é que isso faz algum sentido para o Governo) a recuperação da já existente, aliás, tendo até virão tema de reportagens e programas da TV.

Num País, como o nosso, regime democrático presidencialista, proporciona esse fenômeno que posso chamar de “Lulocracia” e seu novo regime que batizei de “Democratura”, porque até o Obama já entendeu (o que a maioria dos brasileiros não enxergou) que “ÊLE é o cara”. Não no sentido que foi interpretado pela nossa imprensa, mas: Esse é que manda! E no ditado popular: ”manda quem pode e obedece quem tem juízo”.

A grande imprensa tem divulgado com detalhes as imensas dificuldades para implementação dos projetos do PAC. E são várias as razões, algumas até que podemos entender como frutos da idiossincrasia da legislação brasileira que regula as licenças ambientais e outras relacionadas ao emaranhado da lei 8.666. Porém o mais critico está contido no âmbito político, aliás, na falta de uma diretriz estratégica da política do onipresente Lula, “o cara”. Aquele que tem o poder sobre tudo e sobre todos, mas, ao querer agradar a todos acaba por colocar o gigante Brasil na roleta do jogo de interesses partidários (ou seja, prevalece a estratégia de Governo e não de Estado). Alguém se lembra do PNLT – Plano Nacional de Logística e Transportes? Por onde anda?

No momento que escrevo essa análise, estou em Manaus. Alguém, que não seja dessa região sabe por que o Ministro dos Transportes (amazonense) quer tanto reconstruir a BR-319 que liga Manaus a Porto Velho? Estamos na época do desbravamento geográfico ou da competição mercadológica? E da BR-163? Alguém tem noção do impacto econômico e social dessa obra? Enquanto isso rodovias de alta importância para a Logística brasileira continuam sem projetos definidos.

Nada contra a integração regional do Norte ou do Centro-Oeste, mas para um País que não tem tanto recursos deveria olhar primeiro para o desenvolvimento econômico antes do social, isso porque o mundo globalizado não dá trégua para a incompetência. A competição é cruel para empresas e países.

Por isso é que volto ao tema: PAC é corruptela de PACOTE ou de PA©QUIDERME? O futuro não dá segunda chance!

J.G.VANTINE

 IMAGEM