VIVENDO A LOGÍSTICA

E-SUPPLY – UM NOVO MODELO DE NEGÓCIOS

Há exatamente 9 anos a VANTINE realizava mais um LOGISPOINT – O PONTO DE ENCONTRO DOS PROFISSIONAIS DE LOGÍSTICA, e como sempre inovando e com temas de vanguarda.

“E-SUPPLY – UM NOVO MODELO DE NEGÓCIOS”, brilhantemente apresentado pelo então Diretor de Marketing e Desenvolvimento da Hewlett Packard Brasil, Sr. Antônio Celso Duarte.

Como se voltássemos a exatamente 9 anos e poderíamos assistir esta palestra, cujo tema ainda é tão atual.

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Vale a pena conferir!


PONTO DE VISTA

UM MARCO DE NOSSA HISTÓRIA

Esta edição do VANTINEWS e conseqüentemente do nosso editorial (Ponto de Vista) está na sua Edição de nrº 250. São 250 semanas, ou seja, cerca de 5 anos que temos colocado de forma independente e com plena liberdade de expressão, a nossa visão sobre a Logística sob todos os ângulos de sua importância.

Pemito-me focar em minha cidade, São Jose dos Campos onde nesta semana esta sendo realizada a 9a. Edição do LOGISVALE. E este fato me faz refletir sobre uma grave controvérsia na relação entre infra-estrutura e operação da Logística. Se não vejamos: São Jose dos Campos, reconhecida mundialmente como excelente pólo tecnológico e aeroespacial,2ª maior no comercio internacional e em cuja região temos mais de 2 milhões de consumidores e mais de 500 empresas que produzem e abastecem o Brasil e o Mundo. É o epicentro de um polígono geográfico contemplado pelo maior conjunto de infra-estrutura como: Aeroporto Internacional, Porto de São Sebastião, Ferrovia MRS, e as melhores Rodovias como: Carvalho Pinto, Airton Senna, Presidente Dutra e Rodovia D. Pedro. No entanto toda operação logística que se utiliza do transporte aéreo o faz através dos aeroportos de Guarulhos e Viracopos (o querosene de aviação é produzido na Refinaria de São José dos Campos e transferido para o Aeroporto de Guarulhos, e se uma aeronave abastece no aeroporto de SJK paga mais caro, gerando esta idiossincrasia). Os embarcadores que se utilizam do transporte marítimo, utilizam os Portos de Santos, Sepetiba e muitas vezes Paranaguá. E praticamente nenhuma empresa utiliza a Ferrovia que apenas passa por esta cidade.

Por outro lado muitas outras regiões do país carecem de infra-estrutura e lamentavelmente não são implementadas naquilo que o Governo Lula batizou de PAC, um conjunto de obras pré-existentes ou mesmo de projetos sonhadores (como o corredor ferroviário e bioceânico que ligaria Santos a Antofagasta no Chile, cruzando a Cordilheira dos Andes!).

Para quem não sabe o PAC tem apenas 14% dos investimentos de origem do Governo Federal, sendo o restante dividido entre os de Iniciativa Privada, Estatais e Bancos. E mais até esta data apenas 22,5 bilhões de reais (3,5% do total) foi desembolsado pelo orçamento da União, e apenas 30% dos projetos constantes do PAC estão com o cronograma em dia.

Ai reside a controvérsia. E porque ela existe? Por falta de planejamento estruturante, e também por falta de uma visão estratégica mais adequada por parte dos profissionais de logística que definem os modelos operacionais das empresas.

JG Vantine
Vantine Solutions

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