VIVENDO A LOGÍSTICA

PRIMEIRO ENCONTRO ANUAL DE LOGÍSTICA NA ARGENTINA

No final dos anos 80, comecei a participar anualmente da maior feira e exposição do mundo no segmento de supermercados, conhecida por F.M.I.-  FOOD MARKETING INSTITUTE, sempre realizado em Chicago, USA. Nesses eventos, conheci muitos empresários e profissionais do setor de varejo, principalmente dos países da América Latina, e mais especificamente do México, do Chile, e da Argentina.

Depois das reuniões do F.M.I. nos encontrávamos durante a feira e na CONVENÇÃO NACIONAL DA ABRAS no Rio de Janeiro. E, nesses encontros, realizávamos várias reuniões paralelas, cabendo a mim, como Consultor de Logística da ABRAS, discutir temas específicos como códigos de barra, re-suprimentos de lojas, sistemas e técnicas de movimentação e armazenagem, tecnologia aplicada à armazenagem, paletização etc.

Um dos amigos da Argentina com quem mais aprofundei relacionamento foi SALVADOR D´ANNA, proprietário de uma editora que publicava duas revistas especializadas em varejo e supermercados.

Em outubro de 1991, eu já havia colaborado para a criação da ARLOG – Asociación Argentina de Logística, em conjunto com meus amigos executivos da ANDREANI (maior transportadora e Operador Logístico da Argentina). E, por iniciativa do Salvador, foi realizado o “PRIMER ENCUENTRO ANUAL DE LOGISTICA”, sendo o primeiro evento bilateral que trouxe para mesa de debate não só as questões relativas a conceitos e técnicas de logística, mas também e principalmente questões intimamente relacionadas com oMERCOSUL, naquela oportunidade em fase final de gestação (hoje você poderá obter informações sobre transportes e tráfego entre os países do Mercosul através do sitewww.ntcelogistica.org.br).

Veja matéria anexa

J. G. Vantine.


PONTO DE VISTA

PEDÁGIO NO RODOANEL

Vamos comentar o que aconteceu na cidade de São Paulo, especificamente quando o Governador do Estado anunciou a cobrança de pedágio no anel sul do Rodoanel. Isso obviamente causa comentários: alguns são contra, e outros, não. Mas eu gostaria de dar a você um ponto de vista muito importante para reflexão: a maioria das empresas de transporte entra nesse eixo em direção do porto de Santos ou voltando do porto de Santos e não sabe calcular o impacto do pedágio no custo de transporte.

O Governador Cláudio Lembo falou em CUSTO SÃO PAULO nos jornais. Eu não diria que é custo São Paulo, mas é importante analisar o que se falou, que eu acho correto, ou seja, a idéia de que se cobre o pedágio de veículos de cargas na faixa de R$3,00 a R$5,00 por veículo, e não por eixo. Se for assim, calculo que o impacto disso no frete, no custo operacional do veículo, vai oscilar, mais ou menos, entre 0,01% a 0,1% — portanto é um impacto muito pouco representativo se comparado com custo operacional de uma estrada mal conservada ou, pior do que isso, do “mata – burro” famoso aqui na cidade de São Paulo que é a avenida dos Bandeirantes. E portanto, o elo sul do anel viário aqui de São Paulo certamente trará muitos benefícios. Sou favorável que boas estradas tenham de ser pagas, e o governo não precisa necessariamente ter um bom capital para investir.

REFLITA SOBRE ISSO! VOCÊ PODE GASTAR MAIS E CUSTAR MENOS PARA SUA EMPRESA.

J.G.Vantine