VIVENDO A LOGÍSTICA

A LOGÍSTICA ABRINDO HORIZONTES

No cenário mundial, os anos 90 iniciaram com muitas dúvidas e poucas certezas. Simultaneamente à criação da COMUNIDADE ECONÔMICA EUROPÉIA, o chamado G8, formado pelas grandes potências mundiais, dava o início à GLOBALIZAÇÃO (na verdade, uma grande jogada política para vender mais produtos para o mundo em desenvolvimento). A logística começava a tomar forma como sistema integrado dos processos de Administração de Materiais e Distribuição Física.

No mesmo instante, aqui no Brasil estávamos vivendo os infortúnios econômicos do Governo Collor, e a Logística continuava defasada em relação à Europa e aos Estados Unidos. Mas avançava. Havíamos recém criado a ASLOG – Associação Brasileira de Logística e já estávamos “trocando figurinhas” com a Argentina.

Dentro desse cenário, outros países da América Latina também começaram a evoluir na Logística, e como registro histórico você pode verificar o conteúdo do seminário que realizei na cidade de BOGOTÁ (Colômbia), em 26/07/91. Observe bem o “Temário”, e, se tiver um pouco de paciência, veja, nas edições passadas do Vantinews, outros eventos aqui no Brasil e irá concluir o quanto fomos importantes na disseminação dos conceitos de Logística não só no Brasil, mas em toda a América Latina.

Link: Programa Internacional

EMBALAGEM PLANEJADA: SINÔNIMO DE ECONOMIA

Na edição nº40 julho/91, a Revista F&C Embalagempublicou pequena porém importante matéria com o título acima, e vale a pena entender que foi a primeira oportunidade em que esta mídia especializada começou  a dar atenção à FUNÇÃO LOGÍSTICA DA EMBALAGEM. Você sabe quais são as funções da embalagem? (Se tiver interesse em saber, envie-me um e-mail que terei o prazer em responder)

Link : Revista F&C

J.G. Vantine.


PONTO DE VISTA

A MATRIZ DE TRANSPORTES: MITOS E VERDADES

O nosso tema não é assim tão visível na Gestão Logística. O tema é MATRIZ DE TRANSPORTE, e em tese este é um assunto mais vocacionado para visão macro da política de transporte de um país como o Brasil. Por exemplo, nós temos, historicamente, que, em nossa matriz, cerca de 60% de toda a carga transportada no país é por via rodoviária, cerca de 15% a 18% — quem sabe até 20% — por via ferroviária, e depois alguma coisa de hidroviário, aéreo, que tem uma pequena parcela em termo de tonelagem. No entanto, eu queria que você, ao verificar essa análise, considerasse dois pontos na sua reflexão.

O primeiro é que a medição dessa MATRIZ DE TRANSPORTE leve em conta variáveis distintas para cada modal — isto pode confundir um pouco para o item dois da sua reflexão. Qual é? Como é que nós podemos melhorar a performance logística, reduzir o custo logístico, mediante uma nova estratégia da sua empresa dentro dessa MATRIZ DE TRANSPORTES.Porque, nós estamos falando de mitos ou de verdades?Porque, há mitos do tipo: ferroviário é um modal que somente é viável para distância superior a 700 km — será isso verdade ainda hoje? Você pode analisar o balanço da MRS Logística publicado há pouco tempo, com entrevista do nosso grande amigo e competente Júlio Fontana, mostrando que ele bateu novo recorde como ferrovia. A MRS, você sabe, ela pega a região de São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro — são distâncias portanto menores.

MATRIZ DE TRANSPORTE separe mitos das verdades; procure o melhor para a sua estratégia logística.

J.G. Vantine