VIVENDO A LOGÍSTICA

DISTRIBUIÇÃO URBANA: UMA QUESTÃO SEM SOLUÇÃO

Se você observar o Ponto de Vista desta edição e ler com atenção artigo de minha autoria publicado no jornal “O Estado de S. Paulo” em 10/04/90, ficará convicto de que a DISTRIBUIÇÃO URBANA foi e continua sendo um problema sem solução. A pós esta leitura, fica a pergunta a você: POR QUÊ?

(Se você quiser fazer comentários, envie um e-mail para logistics@vantine.com.br)

Leia o artigo acessando o link abaixo

Os sérios problemas da Distribuição Urbana

 


 

PONTO DE VISTA

O CAOS DE VOLTA ÀS GRANDES CIDADES

Nesta semana, com o retorno das aulas, o trânsito das grandes cidades voltou ao seu estado de normalidade caótica. No dia 30 de janeiro, São Paulo ficou praticamente paralisado. E por quê? Este fato evidencia que O CAMINHÃO NÃO É O VILÃO: o retorno às ruas foi dos automóveis, e o retorno do caos foi conseqüência da indisciplina dos motoristas e do péssimo planejamento dos responsáveis pelo trânsito.

E isto se repete anos a fio, sem que soluções concretas sejam implementadas. De nossa parte, sob a ótica da Logística, tanto nós, em inúmeras conferências e artigos, bem como algumas entidades setoriais, com destaque para o SETCESP e a NTC, já esgotamos as propostas, não de solução, mas de amenização dos impactos na convivência de “AMOR E ÓDIO” entre os diversos MODAIS URBANOS, ou seja, veículos de passeio, coletivos e veículos de cargas de toda natureza.

No entanto, resta ainda mais uma sugestão: A CRIAÇÃO, DENTRO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE TRANSPORTES, DO DEPARTAMENTO DE LOGÍSTICA, BEM COMO A CRIAÇÃO DE UM COMITÊ PERMANENTE DE TRANSPORTE URBANO (CPTU), REUNINDO OS MAIS DIFERENTES SEGMENTOS ECONÔMICOS, DE FORMA QUE SEJAM ANALISADAS, DISCUTIDAS E PROPOSTAS SOLUÇÕES SISTÊMICAS.

O CPTU funcionaria como um órgão consultivo do Departamento de Logística, que, por sua vez, forneceria soluções técnicas para quea Secretaria dos Transportes resolvesse as questões políticas.

DEFINITIVAMENTE, AUTORIDADES E EMPRESÁRIOS PRECISAM ENTENDER QUE O TRÂNSITO E O TRANSPORTE EM METRÓPOLES EXIGEM TRATAMENTO À ALTURA DE SUA COMPLEXIDADE_E SOLUÇÕES QUE ULTRAPASSEM O PRAZO DE UMA GESTÃO, QUE SEJAM DEFINITIVAS.

J. G. Vantine